Paróquia de Veranópolis realiza dedicação do novo altar, mesa da Palavra e sédia
De acordo com o pároco, frei Miguel Debiasi, a reforma do presbitério foi estudada junto à Comissão de Arquitetura e Arte Sacra da Diocese de Caxias do Sul
Na noite do domingo, 15 de junho, foi celebrada a Missa de dedicação do novo altar, ambão e sédia na Igreja Matriz São Luiz Gonzaga, em Veranópolis. A celebração foi presidida pelo bispo diocesano de Caxias do Sul, Dom José Gislon, e foi realizada durante a novena em honra a São Luiz e Santo Antônio.
De acordo com o pároco, frei Miguel Debiasi, a reforma do presbitério foi estudada junto à Comissão de Arquitetura e Arte Sacra da Diocese de Caxias do Sul. Percebeu-se que o elemento principal era o mármore, importado da região de Carrara, na Itália, e foi encontrado resto do balaústre, cerca que ficava na beirada do presbitério. O material foi utilizado na composição dos novos elementos.
"O altar tem 12 colunas que significa os 12 apóstolos, é a mesa da palavra, onde celebramos a Eucaristia. O ambão é a mesa da palavra, onde se proclamam as leituras e o Evangelho. Ele tem quatro pilares, que simbolizam os quatro evangelistas: Mateus, Marcos, Lucas e João. A sédia é a cadeira onde senta o presidente da celebração para escutar a Palavra de Deus. Depois, vai até o ambão para a sua reflexão", explica o frei Miguel, que agradece aos profissionais que participaram do projeto e à comunidade que colaborou com os recursos.
Durante a cerimônia de dedicação, primeiro se asperge água benta, depois o altar é ungido com óleo do Santo Crisma, após, é colocado incenso. Depois, o altar é limpo e revestido com toalhas, iluminado com velas e adornado com flores. "O altar é a centralidade da celebração litúrgica. O ambão tem papel significativo, porque ele tem que ficar no mesmo patamar que o altar, porque a comunidade se alimenta com o pão da Palavra e o pão da Eucaristia, Cristo Jesus. A sédia também representa o conjunto como um todo", explica o bispo Dom José.
Os arquitetos Dangle Marini, Monica Frizon e Márcio Zanella afirmam que a elaboração foi realizada a partir dos balaústres que já existiam e foram retirados na década de 1960. "O comungatório que já existia segue a linguagem neogótica da igreja, é feito em mármore de Carrara, italiano. Não se encontra mais hoje, então trabalhamos com material similar, mármore de calacata", explicam.
Com informações da Tua Rádio Veranense